sexta-feira, julho 16, 2004

Azar para aqueles que tem sorte?

Estou aqui mais uma vez para escrever sobre mudanças abruptas de rumos de nossas vidas.
Acho que tudo mundo já parou para pensar, que se tivesse uma possibilidade de voltar no tempo, nem que seja apenas alguns minutos, muita coisa mudaria. Talvez para pior, mas sempre achamos que seria melhor.
Tudo poderia ter sido mais bem preparado, ou feito. O fato é que nunca estamos contentes com nossas atitudes. Salvo aqueles dias gloriosos, de sorte extrema, que tudo dá certo e no final você ainda é presenteado com uma noite voluptuosa com uma pessoa mais voluptuosa ainda. Mas mesmo assim, tinha sempre um negocinho que seja que poderia ter sido diferente.
É um papo meio louco e imbecil, mas todos pensamos sempre. Mesmo aqueles malas, certos de si, com um ar de otimismo em demasia e muito orgulho do que faz.
Gente legal, de verdade, são aquelas pessoas amigas que sempre estão sorrindo, mas vira e mexe te conta um perrenguinho básico, uma crise, dá uma reclamadinha, etc. E, por incrível que pareça, são estes detalhes que tornam uma pessoa mais interessante. Dá uma riscada na armadura, deixa transparecer a falta de alguns parafusos, permite que seja possível rir da própria desgraça. E isto não é humor? Saber tirar sarro da desgraça é o dom daquelas pessoas que vivem contando histórias escabrosas e muito engraçadas nas rodas de amigos. 
Um brinde aos azarados, aos donos de carros que quebram, aos que sempre pegam a estrada que está com mais trânsito, aos que atolam o carro quando estão indo tocar numa rave, enfim, aos mojicas que sempre se fod... mas riem no final!
   

2 Comments:

Blogger Dudu Tsuda said...

Um dia, meu carro começou a quebrar lá pelas 14:00hs... Eu estava querendo ir almoçar em casa, e começou a dar uns crepes na bateria. Fiquei nessa até às 16hs, qd ela finalmente arriou. Chamei o guincho, e nada.
Dormi no carro. De repente, acordo com a luz de dois faróis fortes de caminhão. Imaginei "é o guincho!" . Não era. Era um caminhão de cimento querendo estacionar no local que o CET tinha me rebocado.
Saí atrás do orelhão, na chuva, para falar de novo com cenral do guincho. Aí, já eram umas 18hs. Puta trampo, tudo e tal. Qd eu volto pro carro, adivinha? O caminhão tinha batido no meu carro, pois o freio de mão falhou... E aí começou a minha jornada em busca do carro sabrado.

21 de julho de 2004 às 09:07  
Anonymous Camila said...

Depois de rir da tragédia alheia [inevitável. Agora que passou, rio sem culpa], digo que não acho acaso ter descoberto seu Blog há uma semana e ter deixado para ler os posts mais antigos só agora. Pois é agora que eles fazem mais sentido para mim. maior crise. hihihihi.

24 de abril de 2009 às 16:43  

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