sábado, julho 22, 2006

Confesso que vivi


Eu confesso que não fui culpado pelo acidente cretino que nos envolveu nesta m... e que está atrasando a minha vida e a sua... Eram as palavras que ecoavam na minha cabeça quando, na quinta feira da semana passada, um pit bull, playboy, babaca, bombado e idiota (pleonasmos e sinônimos da contemporaneidade...) , bateu no meu carro.

Já estava lá meia hora atrasado para ver um concerto na sala São Paulo, quando tenho o desprazer de vivenciar este confronto "psicodramático" com este ser de dialéto desconhecido. Sua aparência, exceto pela cabeça, me sugeria uma verdadeiro símio macho, nômade, caçador e coletor, a procura de um novo bando para estabelecer seu parco conjunto genético. Com baixo nível de aprendizado de vocabulário, sua capacidade comunicativa se restringe aos de sua espécie, mas a gente tenta, e arrisca uma tradução simultânea.

Infelizmente, dei meu número de celular para o hominídio, mas sem antes pegar o dele. Não preciso dizer que mudei a minha caixa postal, deixando aqueles famosos dizeres : "Você ligou para 1 ... 1 ... 8 ... 3 ..... etc...." Nesta hora, ele rasga a camiseta e bate contra o peito peludo gritando: "Japonês filha da p...!!!!"

Faço das palavras de Itamar Assumpção as minhas: se foda negão!