terça-feira, setembro 28, 2004

RJ, praia, sem dornir, cerveja, e internet

Daqui a pouco escrevo ... quando chegar em sampa ! a internet aqui é cara, e o tempo urge !

quinta-feira, setembro 23, 2004

Arte Contemporânea, Blog e Conservadorismo?

Outro dia (há um bom tempo atrás) li uma reportagem sobre bloggers e afins, cuja a mensagem principal era que existe um certo conservadorismo dentre os blogueiros.
No meio do texto, tinha um depoimento muito bom de um blogueiro popetchen (pop para os não íntimos...) dizendo o seguinte: "Eu? Conservador? Conservar o que?
É engraçado como esta frase soa choquante para os engajados de plantão, com seus multi-projetos-sociais-ong.com.perrengue.semgrana. Um tempinho depois, estava na reunião do meu grupo de pesquisa indisciplinar (novo termo cunhado por Helena Katz a respeito dos grupos com artistas de diversas mídias) , e falávamos exatamente disto. Estamos aqui, ensaiando, estudando Body Mind Centering (ou Center, no me acuerdo ...) , lendo uns textos cabeça (arte&tech, fundamentalmente, e outros papos relacionados), e nem sequer sabemos algo sobre alguma ementa, ou qualquer coisa que estão fazendo nas instâncias políticas.
E não só políticas. Sociais, pricipalmente. E o mais interessante nisto tudo é que "me sinto muito bem, obrigado." Aliás, evito conversas do gênero. Somos uma nova classe outside?
Deve ter alguns se roendo de raiva em pensar que tem gente pensando assim, e achando tudo muito normal. O ponto é que perrengue.semcachê.aluguelatrasado.com.br todos somos, sobretudo aqueles que insistem em seguir a profissão pobre como carreira.
Numa era pós-PT, realmente acho muito difícil se interessar por estes assuntos. A não ser que diga respeito a alguma lei de incentivo de cultura, movimentos políticos dos núcleos de dança e teatro... Mas mesmo assim, é um porre! Viva os shows podres sem cachê, as canjas oficiais em que o músico fica no palco durante a apresentação inteira (vulgo "divulgar a banda"), os ensaios que se fuma maconha e a pesquisa pela pesquisa ! Ah, ía me esquecendo ... Aos perrengues que se tornam posts deste blog!

beijos e queijos (prato, amarelão de padoca, cheio de fagulha preta de chapa mal lavada!)

Dudu "Eating the bread that the devil stepped on"

PS: Vamos ver se isso gera polêmicas...






segunda-feira, setembro 20, 2004

Sonarsound 2004 - Diário de Bordo

SonarSound - Diário De Bordo

É muito difícil apresentar um panorama geral do maior evento de arte eletrônica da América Latina. Mesmo para nós, paulistanos, que vivemos em meio a mostras de cinema e curta-metragens, exposições de arte e tecnologia e artes visuais, festivais de música eletrônica e diversos circuitos de palestras.
Agora, imagine tudo isso junto, em três dias, dimensionado verticalmente num espaço, no mínimo, excêntrico. Sem contar as duas pistas simultâneas no longínquo Credicard Hall.
Não faltaram escadas rolantes, trânsito intenso de pessoas de todos os tipos e apresentações simultâneas e concomitantes. Uma verdadeira metralhadora de informação. Kid Koala que o diga.

Tomie Otake (Diurno)

Como numa mostra de cinema, toda opção implica numa exclusão. Se você optasse por um show, fatalmente estaria perdendo uma seção de vídeo ou um debate. E foi o que aconteceu no meu caso.
A seleção das bandas e Djs que se apresentaram no Sonar foi muito precisa. Nomes de peso do hip hop, música eletrônica experimental de vários gêneros e rock alternativo, variando de Arto Linsay, à Price Po, passando por Akufen, o bizarro Liars e o high tech Golan Levin. Se levarmos em consideração que houveram 23 shows durante os três dias, dá para se ter uma idéia da maratona informacional que foi.
O primeiro dia foi marcado pela presença dos rappers Prince Po e Beans no Hall Stage, e das experimentações multimediáticas da Vj Lia e do artista multimedia Golan Levin.
Destaque especial para Golan Levin, que criou um software de interação áudio-visual, que proporcionava uma performance em tempo real de imagens sonoras. Seus traços e gráficos, ao serem criados, emitiam sons que compunham loops caóticos com uma sonoridade de IDM (Intelligent Dance Music).
No sábado, a sonoridade, mezzo tropicalista mezzo "sonic-youthiana", de Arto Lindsay contrastou com o experimentalismo instrumental do Hurtmold e com o impactante e escandaloso Liars.
O trio de rock de NY arrebentou os tímpanos do público, com seu estilo guitar noise pós-punk esquizofrênico, com influências de disco e punk funk.
Segundo fontes confiáveis, o live de Kevin Blechdom foi muito bom, mas como estava imergido no universo etéreo, e ao mesmo tempo pertubado de Lindsay, não pude conferir.
No domingo, o público foi presenteado com mais experimentalismo eletrônico, com as performances de Fibla + Randomzeta e Akufen, e com os inacreditáveis loops e fritações dos lives do Four Tet e LCD.
E falando de experimentalismo, não podia deixar de comentar o trabalho, entitulado de "Bulbes", do grupo Artifiel. A instalação consistia de uma série de lâmpadas grandes, ordenadas em linhas paralelas formando um quadrado, que acendiam e apagavam, obedecendo uma matriz matemática, controlada por um computador. Os sons emitidos pelo filamento incandescente das lâmpadas eram captados e amplificados, criando uma verdadeira série eletro acústica.
Outras instalações também chamaram bastante a atenção, mas deixo para comentá-las na minha coluna mensal, a Contemporânea.

Credicard Hall (noturno)

O distanciamento geográfico pode ser visto também como parte do evento. Uma espécie de vivência real da caoticidade paulistana. Sobretudo para os gringos e forasteiros nacionais.
Mas todo esforço vale a pena. Depois de um dia repleto de shows e informação de toda a espécie, mais dez horas de música na veia.
Na primeira noite, tudo começou muito tranquilo, com alguns pingados de gente chegando aos poucos e se aglomerando em pequenos grupos. Pior para quem deixou para chegar mais tarde.
Dei inícios aos trabalhos, pegando uma parte da performance do Pansonic, um IDM de responsa, no Park Stage. Na sequência, no Club Stage, o bizarro show das garotas do Chicks on Speed, o Dj set do Ladytron e o show da banda nova-iorquina, o LCD Sound System.
Sem dúvida a noite ficou por conta do pulso da cozinha do LCD S.S., com suas levadas que lembravam pegadas de big beat, funk techno e disco.
A noite seguiu com Dj Malboro e suas esquisitices, e fechou com os esperados Dj set de Mathews Herbert e Ricardo Villalobos.
No sábado, o Park Stage esquentou com as performances do Dj Darshan Jesrami do Metro Area e o live do Matthew Dear.
Seguindo a noite no Club Stage, destaque para os show do Instituto + Dj Dolores, Prefuse 73 e o insano, Kid Koala. Infeliz de quem optou por ficar na outra pista e perdeu um dos mais impressionantes djs do mundo.
As projeções pararam, e as câmeras fixaram seu foco nas três pick ups do dj canadense que, além de tudo, toca sem fone de ouvido. É o tipo de dj set que as pessoas não dançam. A legião de músicos, djs, vjs e artistas em geral que estavam presentes, voltaram toda a sua atenção para as imagens em fast motion de sua performance.
Uma velocidade inacreditável de mudanças de disco, mixagens, bootlegs, scratches e alterações na equalização do mixer. Solos de trompete garimpados ao vivo de discos de jazz, tocados sobre bases fragmentadas e das sonoridades mais diversas. E tudo isso com o detalhe especial: alterando a velocidade de rotação da pick up, ele achava as notas desejadas e improvisava verdadeiras frases de jazzman.
Depois seguiu o show do Dj Patife + Trio Mocotó, e os palcos enceraram expediente com nada mais, nada menos, que Laurent Garnier e Marky.


Texto Publicado no dia 14/09/04, na Capa do site Eletronic Brasil


Na Trilha da Moda

Na Trilha da Moda

Os desfiles de moda estão cada vez mais parecidos com os eventos de arte e entretenimento. Na realidade, um híbrido neste sentido.
O próprio espaço é criado para a coexistência destes universos antes distintos. Não se pode pensar mais numa concepção de desfile onde as artes visuais, a música, as artes do corpo e o consumo não estejam integrados.
A escolha das trilhas também passa por uma avaliação no mesmo sentido. As músicas devem agradar o público, cumprir seu papel de ambientação e diálogo com os desfiles, e ainda tornar a passarela não só um espaço de criação e conceitos, mas também de entretenimento.

O que pode acarretar, por exemplo, em algumas falsas verdades sobre o que deva ser uma boa trilha sonora. “Tem até uma referência, a Constanza Pascolato. Todo mundo se baseia nela. Quando o desfile tá animado, ela bate o pé...” brinca Paulo Beto, ou Anvil FX, que tem um disco lançado pelo selo MotorHead, e é integrante de projetos musicais como Silver Blood (anos 90) e Freak Plasma.

Isto reflete no fato de que a grande maioria das trilhas tenham, em algum momento, elementos da música eletrônica. Daí a presença marcante de produtores e Djs como o próprio Anvil FX, Mad Zoo e Felipe Venâncio, entre outros. Conseqüência que poderia ser inteiramente benéfica, se não fossem os modismos aplicados por muitos trilheiros e estilistas na passarela.

Mesmo assim, é perceptível em alguns desfiles, uma relação mais apurada e integrada, elevando para um outro nível, a qualidade e quantidade de signos criados por esta intersecção. “Acredito que a trilha seja a responsável pela criação da atmosfera e pela contextualização. Em outras palavras, um ambiente envolvente e, até certo ponto, explicativo. Além disso, o ritmo das músicas tem papel fundamental no resultado final”, explica Max Blum, que já fez trilhas para marcas como Colcci, V.Rom e Ellus.

O último desfile de Jum Nakao, no São Paulo Fashion Week, é um exemplo perfeito desta relação que me refiro acima. Sempre apostando numa estética inovadora, Jum Nakao e Paulo Beto trazem, ao público, uma proposta de ruptura das ditas tendências. “Os meus trabalhos são sempre os mais bizarros, e as pessoas me chamam pois querem algo realmente diferente”, conta Paulo Beto. “O Jum é um cara ligado à densidade e profundidade do trabalho, e é muito aberto a referências das mais diversas. Ele não está preso no que está mais em voga na música”, continua.

AMNI Hot Spot

Nesta última edição do AMNI Hot Spot, alguns trilheiros apostaram em novas direções, o que chamou bastante a atenção.

Paulo Beto e Samuel Cirnansck trouxeram uma referência completamente diferente de todas as propostas apresentadas. O ambiente glamouroso dos anos 20 e 30, deram espaço para uma música menos voltada para o pulso de uma bate-estaca. “Se o estilista está fazendo um trabalho que está ligado com essa poética, não tem sentido uma trilha com batida eletrônica”, justifica Paulo.

Na passarela, além das estonteantes modelos com suas curvas mais abrasileiradas¸ uma cantora das antigas, a sambista Dona Inah, conduziu, com muita classe, o desfile com sua voz melodiosa. “É uma preferência estética, eu adoro tudo que é choro, valsa ou samba... tudo que é antigo tem um refinamento incrível, é uma forma também de mostrar, para nós mesmos, que temos uma coisa bacana, temos cantores bons e temos uma idéia de reinventar o que é nosso, sempre”, conta Samuel.

Montagens e bricolage também tiveram seu espaço. As trilhas de Max Blum para a marca Ïf, e de Daniella Gesser para Érika Ikezili atingiram uma relação conceitual singular. “Busquei a transformação do clássico em algo novo, porém, não óbvio. Assim, como o trabalho delas, tentei inserir elementos modernos de edição, reestruturando canções antigas”, explica Max Blum, que usou trechos de canções de Edith Piaf e Dave Brubeck.O Dragão de Érika Ikezili também flertou com esta atmosfera fragmentada. “O dragão é um animal imaginário que tem todas as melhores características de todos os animais da natureza. Então, o que eu fiz nesta coleção, foi pegar construções de coleções passadas e transformar todas elas, de repente, numa única peça”, filosofa Érika.

Conceito que foi bem expresso na música de Daniella Gesser, que se baseou em livros sobre mitologia oriental. “Quando a Érika me disse sobre a orelha do dragão, comecei a ler alguns contos mitológicos sobre eles, e num deles dizia que os camponeses sabiam onde estava o dragão por um som que ele fazia, e que lembrava um sino... Daí a história se ligou com os guizos, e conforme eu lia, eu pensava nas peças e imaginava um som”, explica Daniella.

Em ambos os casos, as criações das estilistas foram reforçadas pelos loops e remixagens que traziam a fragmentação e a não-lineraridade como opções estéticas. Estas muito aplicadas nos diversos gêneros da música eletrônica, mas muitas vezes sem clareza conceitual. A experimentação e a diversidade de referências sonoras são, sem dúvida, grandes aliados à originalidade e ao bom gosto.
E para terminar, uma frase que traduz toda esta relação entre música e moda do grande Paulo Beto: “O hype é o inimigo do ser humano moderno.”

Artigo publicado na minha coluna mensal "Imagens Sonoras 01" do Beatz Magazine On-Line

sexta-feira, setembro 10, 2004

A Intersecção entre Moda, Vida e Arte.

A criação artística já não pode ser mais vista como um fato isolado. Uma expressão pessoal vindo de uma única fonte, dispondo de uma ou duas mídias, com um fim em si mesma. Ela vive, respira e se relaciona com o mundo em diversas instâncias.
Quem diria do conceito de “Obra de Arte”. A contemporaneidade não permite mais essa enaltação hierárquica das expressões humanas, conceitualmente e praticamente. Isto me faz lembrar um professor muito querido da época que eu ainda cursava Ciências Sociais, que reiterou - citando um mesclado de teóricos da pós-modernidade - que na sociedade contemporânea não havia mais cânones, e muito menos um hiato entre a protegida High Culture e a cultura popular.
Estudávamos textos que discutiam o fim do séc XIX e o começo do séc. XX, sobretudo no campo das expressões artísticas, que fervilhavam com a L’Art Nouveau e o embate dentre a música Dodecafônica e o Jazz.
Deixando para trás o excesso de academicidade que este assunto nos reporta, peço que prestem atenção no seguinte: a l’Art nouveau e o jazz de Gershwin faziam uma ponte entre o universo intangível da Grande Arte, e o cotidiano das pessoas comuns, os personagens principais do nosso tempo.
Não que esta relação tenha sido feita pela primeira vez neste período. Não estou aqui para relatar datas precisas de momentos históricos, mas apenas pontuar esta questão que me interessa tanto na moda.
O que isso tem a ver com a moda? Digamos que a moda tenha surgido deste ambiente híbrido de consumo de massa, arte e vida cotidiana, como um desdobramento de uma esfera sobre a outra.
Enfim, chegamos no ponto em questão. Tudo isso foi para introduzi-los de maneira mais harmoniosa no AMNI Hot Spot, evento de moda que aconteceu na semana passada. Vou comentar alguns estilistas, cujo os trabalhos de criação remetem bastante a este campo híbrido.

Vivendo das Aparências

As artes andam cada vez mais híbridas e cada vez mais dependentes desta hibridez. A moda não poderia ser diferente.
Em todos os desfiles, nota-se um cuidado especial com a relação das nuances na trilha com desenvolvimento do desfile. Mudanças bruscas de ambiência sonora dão substância para o surgimento de cores mais escuras numa coleção que começou pastel. E por aí vai.
Ïf, por Lolô e Teca, trouxe uma proposta bastante interessante neste sentido. Como suas roupas são customizadas, a fragmentação em ambas linguagens criou uma unidade conceitual na passarela.
Peças únicas, muito confortáveis, com cores bastante vivas e diversas, na forma de minissaias, blusas e vestidões esvoaçantes. “Busquei fugir das cores pastéis de lingerie, trazendo cores fortes e vibrantes”, conta Teca
Suas peças são feitas a partir de roupas antigas e tecidos com estamparias, que vão de flores a motivos étnicos, dando espaço também para bordados e rendas. Uma verdadeira bricolage de texturas e formas.
A trilha abre o desfile com um ar romântico a partir de uma remixagem de Max Blum, da música Rien de Rien de Edith Piaf. “As roupas são peças sobrepostas e, dessa forma, a trilha não poderia ser diferente”, justifica Teca. “A gente queria um ambiente romântico também, por isso a escolha de Edith Piaf”, continua.
Já Cecília Echenique apresentou um desfile sucinto, discreto e com uma sutileza envolvente. O desenvolvimento de seu desfile foi trilhado por um músico com um contrabaixo acústico, e uma performer envolvida num tecido branco com um microfone.
As nuances de tonalidades e formas das roupas eram os estímulos para a criação das frases melódicas modais, que o contra-baixista Celso Barros executava sob as texturas de vozes de Nathalie Fari. “Eu prestava atenção nas cores das roupas das modelos e criava algumas pequenas variações no tema principal”, explica Celso.
O desfile começou com peças brancas de forma simples e linhas retas. Ele foi gradativamente ganhando fluidez e transparência, e cores mais vibrantes. Vestidos leves, calças tibetanas, blusas folgadas e uma peculiaridade: peças que se moldam ao corpo. “São roupas que podem ser vestidas de várias de maneiras e cada um descobre uma forma diferente o tempo todo”, ressalta Cecília.
No desfile de Simone Nunes, o destaque ficou para a performance final à la cabaré, com direito a mulheres bonitas e desengonçadas. Não sei se propositalmente, mas o descompasso existente dentre a expressão corporal quase nula das modelos e a ambiência festiva proporcionada pela trilha configurou uma grande crítica a idéia de desfile. E com múltiplas interpretações.
Aqui, um exemplo interessante de associação com a linguagem da performance. Mas não foi o único. A marca Magnólia apostou numa direção ainda mais ousada: deixou a passarela e realizou seu desfile num lounge na área de convivência.
O espaço foi criado em parceria com outros artistas que fazem parte do grupo multidisciplinar. Quadros de acrílicos, sofás, objetos de decoração e uma vídeo projeção ambientam os modelos que ficam dispersos junto com o público.
Trazendo o grafismo e a customização para peças simples e comuns como moletons e camisetas, Luciane Mazzer e Ricardo Athaíde fazem do lixo, luxo. “São moletons comuns, roupas que qualquer um pode comprar por aí, transformadas em artigos únicos para apreciação”, conta Luciane. “O que mais vendemos são os artigos de decoração, como os copos, por exemplo. As roupas são ainda criações em pouquíssima quantidade”, continua Ricardo.
Mas, para quebrarmos um pouco esse ar de austeridade que um evento de moda proporciona, algumas pequenas críticas antes de fechar esta coluna. Sim, estamos todos buscando uma maior integração das artes com sua irmã mais nova a moda, mas deixemos de lado os devaneios do universo das colunas sociais. A moda é uma forma de expressão artística sólida, e seu intercâmbio com as demais artes dispensa esse “modismo hype”, que nada contribui para o seu desenvolvimento.

Artigo Publicado na minha coluna mensal do Eletronic Brasil.