quarta-feira, junho 13, 2007

Viver, envelhecer, e todos nós.

O que é o mais desejável dos desejos humanos de alguém de 28 anos? Que as novidades passem à oportunidades, e que essas rendam seus frutos, seus benefícios, suas riquezas... Aquele cachê que não sai. Aquele findi com aquela mina que não chega. Ansiedade pelo futuro. Sei lá (bixo, teu cenário é uma beleza, ou coisa do gênero...) ...é assim que podemos nos resumir, talvez?

Neste momento, acabo de voltar de uma missão de socorro a minha própria moradia: estava prestes (maia ... ) a me tornar um water homeless... Um encanamento da banheira desativada misteriosamente vazou à 1h da manhã, pois o resgistro estava aberto, e quase inundou meu home-studio-quarto de empregada. Meu pouco que iria virar nada. Nadando under bath water.

Eu ando meio na encontra-mão. Uma constante e museológica nostalgia do passado, e de passados que não vivi. Objetos raros, antigos, da minha avó, minha avó. Meus avós. Minha infância. Não sei se sei bem como é que é este papo xarope de desapego. Só sei que sou apegado pra ca .... e não sei se consigo seguir adiante leve e solto como uma pluma sem memória, ou um Jedi sem seu lado negro. Sinto dor pela perda, desespero pela perda eminente, crises de ansiedade pela possibilidade da perda, culpa por não ter tido tempo de reverter nada, mudar nada, fazer de tudo para que algo mudasse.

Número 1: eu não sou (Chico buarque.... rs...) Jedi. Se o fosse, teria me tornado o mais temível de todos os lords of the sith. Só porque eu me preocupo com os outros. Porque eu os amo. Porque me dói saber que o tempo passa. E o sentimento fica.